Vou colocar aqui meus pensamentos. Leia isso aqui de vez em quando, pois quem sabe venha a ter algo quase que completamente, inteiramente, totalmente diferente de útil aqui.
terça-feira, 30 de agosto de 2011
Tempo e chances...
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
Amar
entre criaturas, amar?
amar e esquecer,
amar e malamar,
amar, desamar, amar?
sempre, e até de olhos vidrados, amar?
Que pode, pergunto, o ser amoroso,
sozinho, em rotação universal, senão
rodar também, e amar?
amar o que o mar traz à praia,
e o que ele sepulta, e o que, na brisa marinha,
é sal, ou precisão de amor, ou simples ânsia?
Amar solenemente as palmas do deserto,
o que é entrega ou adoração expectante,
e amar o inóspito, o áspero,
um vaso sem flor, um chão de ferro,
e o peito inerte, e a rua vista em sonho, e uma ave de rapina.
Este o nosso destino: amor sem conta,
distribuído pelas coisas pérfidas ou nulas,
doação ilimitada a uma completa ingratidão,
e na concha vazia do amor a procura medrosa,
paciente, de mais e mais amor.
Amar a nossa falta mesma de amor, e na secura nossa
amar a água implícita, e o beijo tácito, e a sede infinita.
Carlos Drummond de Andrade
Canção de Amor da Jovem Louca
Ergo as pálpebras e tudo volta a renascer
(Acho que te criei no interior da minha mente)
Saem valsando as estrelas, vermelhas e azuis,
Entra a galope a arbitrária escuridão:
Cerro os olhos e cai morto o mundo inteiro.
Enfeitiçaste-me, em sonhos, para a cama,
Cantaste-me para a loucura; beijaste-me para a insanidade.
(Acho que te criei no interior de minha mente)
Tomba Deus das alturas; abranda-se o fogo do inferno:
Retiram-se os serafins e os homens de Satã:
Cerro os olhos e cai morto o mundo inteiro.
Imaginei que voltarias como prometeste
Envelheço, porém, e esqueço-me do teu nome.
(Acho que te criei no interior de minha mente)
Deveria, em teu lugar, ter amado um falcão
Pelo menos, com a primavera, retornam com estrondo
Cerro os olhos e cai morto o mundo inteiro:
(Acho que te criei no interior de minha mente.)
quarta-feira, 10 de agosto de 2011
De volta:-)
Neste meio tempo aconteceram coisas de pouca monta, o que de mais importante ocorreu foi que me afastei de minha amiga H. conversamos e decidimos falar apenas de assuntos relacionados ao curso. Demorou mais que eu esperava na verdade, explico: sempre falavamos de vários assuntos e muitas vezes ficamos conversando até a madrugada (antes que perguntem, nos éramos e ainda somos apenas amigos) e o fato de nos falarmos tanto e andarmos muito juntos levou a alguns questionamentos que não vem ao caso agora. Então, deixei de ser amigo para ser apenas colega de turma, se eu pudesse o dizer, diria que sinto falta de nossas conversas mas não cabe a mim o dizer.
Mais uma vez fico aqui, sempre sozinho, digo em termos pois tem sempre muita gente me cercando e isso me não agrada, o fato e que tenho poucas pessoas a meu redor por quem tenho apreço. No mais, encerro por aqui.