quarta-feira, 22 de junho de 2011

Sonetos Vinicius de Moraes

Soneto Do Amor Total


Amo-te tanto, meu amor... não cante
O humano coração com mais verdade...
Amo-te como amigo e como amante
Numa sempre diversa realidade.
Amo-te afim, de um calmo amor prestante
E te amo além, presente na saudade
Amo-te, enfim, com grande liberdade
Dentro da eternidade e a cada instante.
Amo-te como um bicho, simplesmente
De um amor sem mistério e sem virtude
Com um desejo maciço e permanente.
E de te amar assim, muito e amiúde
É que um dia em teu corpo de repente
Hei de morrer de amar mais do que pude.

Soneto Do Maior Amor

Maior amor nem mais estranho existe
Que o meu, que não sossega a coisa amada
E quando a sente alegre, fica triste
E se a vê descontente, dá risada.
E que só fica em paz se lhe resiste
O amado coração, e que se agrada
Mais da eterna aventura em que persiste
Que de uma vida mal-aventurada.
Louco amor meu, que quando toca, fere
E quando fere vibra, mas prefere
Ferir a fenecer - e vive a esmo
Fiel à sua lei de cada instante
Desassombrado, doido, delirante
Numa paixão de tudo e de si mesmo.

 

sexta-feira, 10 de junho de 2011

esclarecimentos

lO objetivo da postagem de hoje e fazer alguns esclarecimentos,
sobretudo aos acadêmicos da turma lqu11.3.
Primeiramente, a relação entre eu e a acadêmica Helana Luna é apenas amizade.
Segundo, nunca houve nem haverá um triângulo entre eu ela e o gaspar.
Eu a tenho como uma muito querida amiga. Ela está em uma relação seria
e eu não tenho a menor intenção de interferir.
Terceiro, meu interesse e em outra acadêmica de meu curso e isso não e
da alçada de vocês, afinal eu não me meto nas suas vidas e portanto
não devo satisfação a ninguém.
Quanto a garota por quem tenho interesse, ela sabe de meu interesse e
vocês devem saber se forem minimamente inteligentes, afinal espero não
ter de desenhar para quê entendam.
Agora apenas um último esclarecimento: a helana está plenamente ciente
do quê sinto em relação a outra garota.

Sem mais para o momento.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Me_apodero_de_usted_de_espejo_a_sueno

Imagino que ya sabe quien soy.
Imagino que sabe que le acontezco, habiendo
destituido sin ninguna ceremonia
particular, los pies de barro de
sus húmedos semidiocesillos,
en la arteria capital de los pantanos idolátricos.

Alejandra, por qué?

Así como la mar se cae al hombre
y se ahoga en él, y se cae
la cuerva hacia y en torno del cuervo,
para rodearlo de plumas, enredarlo de carne,
afirmarlo de huesos vacíos, ahorcarlo
en duro esfínter,
hasta terminar fecundándose vallejamente
a sí misma, así yo la apialé
a mi puerta en movimiento, a mi casa caracola,
enigmática y rodante, y así me convirtió
usted a la secta de su
orgánico ébano parcial.
Alejandra, por qué no?

Era cuestión de andar en curva recta,
de vigilarlo todo con los ojos cerrados,
de considerar los adelantes cáusticos,
los lados equiláteros,
los atrases rústicos restringiéndose
en la sopa caudal del tiempo muerto, para
encontrar el humus de sus sandalias
retroactivas, y sentarse a comer bajo el dintel
de la puerta, en aquel hotel donde esa vez se hallaba,
con una manzana debajo de la gorra
y una gorra aplastando la pirámide.

Alejandra, le dije, por qué
no construimos?

Y entonces, sintiendo el olor de mis mordiscos
que tarareaban en la fruta, usted salió
y me puso encima, para amedrentarme,
su par de almendras que indagaban mucho,
su cabello retinto como noche fueguina,
su ronco argentinazgo, su frente
sudamericana, pero debajo de ella,
una boca riendo sin remilgos, y más abajo, aún, el
manjar suculento de su cuerpo,
entretanto ataviado hasta el pescuezo (pues llovía),
ordenando sus próximas premuras
y la segura estirpe con el cálido
modo de programar el vamos.

Alejandra, insistí lluvioso,
por qué no construimos una?

Después ha continuado promulgándose el asunto
tribal, las lecturas congénitas, la ansiedad
sindrómica, el robusto muérdago totalitario,
la garantía atávica del fauno episcopal, la aventura
gozosa que humedece las articulaciones
de la vida, la vida manzanaria, los atuendos

domingo, 5 de junho de 2011

Uma semana emocionante (¬¬")

Sei que me estou repetindo, no entanto é isso que faço e ponto, agora sendo um pouco menos rude, o que me leva a escrever aqui é o fato de eu não ter a capacidade apurada de lidar com as pessoas, principalmente com as garotas com quem me tento relacionar; se você leu algum post no outro blog (¿e quem lê?) deve ter notado que esse é um dos assuntos mais recorrentes sobre os quais discorro. 
Pois bem, caso não seja de conhecimento geral, estou interessado em uma colega de classe, o nome não vou dizer, afinal a vida é minha e não sua, então meta-se com a sua vida e me deixe com a minha. Mas voltando ao assunto... estou gostando dela acredito, no entanto não o sei explicitamente se o é ou não, mas não o sei como demonstrar, tento mas minhas tentativas acabam em erros crassos, como por exemplo, na quarta-feira (01/jun/2011) ela foi para a universidade mui linda, não que ela não esteja mui bela todos os dias, não é isso, apenas que no dia em questão ela estava vestindo uma saia curta (pouco abaixo da metade da coxa), o que me permitiu contemplar suas pernas, vestia também uma blusa (ou top, ou camisa, nunca sei como diferenciar exatamente) que mostrava um pouco seu colo - sim eu olhei o colo dentro da roupa sim, ainda tenho impulsos afinal - e uma sandalia (não exatamente uma sandalia, um sapato baixo que mostrava seus pés mas ocultava o calcanhar) e eu acho os pés dela bonitos - essa deve ser original, chegar e dizer pra ela que os pés dela me são lindos - voltando ao fato, o caso é que não pude deixar de observar e comentar que ela estava mui bela naqueles trajes. Ela nada falou, mas percebi que houve um misto de surpresa e outras sensações em seu olhar, e eu apenas fiquei com  cara de quem não sabe onde se enfiar como sempre fico quando tento me socializar com alguem do sexo oposto.
Na sexta-feira (03/jun/2011) esperei pelo fim da aula e lhe entreguei chocolates, e ao fazê-lo soltei mais uma das minhas celebres pérolas: "aceite esses chocolates para adoçar a sua noite", ela agradeceu mas eu me senti ridiculo! Um homem com a minha idade nervoso por estar apaixonado (possivelmente) por uma garota que tem uns 6 ou 7 anos a menos que eu, onde já se viu algo assim? A questão é que eu não sei lidar com as garotas, pelo menos não pessoalmente, entenda eu gosto muito de ler os olhares delas, de ver o brilho de uma surpresa nos olhos, mas tenho medo - sim EU SINTO MEDO, e dai? problema meu! - de que ela me rejeite e tudo mais, é isso que dá ficar tanto tempo sem ninguém, você acaba virando um aparvalhado emocional como eu.
Iria tentar falar com ela no sabado (04/jun/2011) pela manhã, mas como sempre, perdi a oportunidade - na verdade me distraí e ela saiu da sala ¬¬" - e o incompetente aqui nem pra ter o telefone dela pra ligar, parabéns para mim \0/\0/\0/. Termino aqui o relato de minha "emocionante" semana. até outra hora.