quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Olhando para si mesmo

Feche seus olhos, agora imagine que os está abrindo, deixe o som entrar em seus ouvidos, sinta o ar a seu redor, imagine seu quarto, imagine sua casa, veja sua consciência ir além de seu corpo, logo poderá perceber o que te cerca, sinta as paredes se desfazendo e sua sensação se espalhar por seu corpo todo.

Conseguiu? quando se deseja olhar para si mesmo, deve deixar sua consciência ir além de você, respirar lentamente, ouvir o ar entrando em seus pulmões e sendo distribuído por todo seu corpo; é assim que sinto o mundo a mia volta, sei que esse modo de ver o que me cerca é loucura, mas ao menos a mim isso funciona.

Esta postagem é algo caótico, assim como os pensamentos que percorrem a minha mente a todo o momento, ha muito que não consigo ter silêncio em minha cabeça por mais que alguns minutos, sempre existem vários pensamentos ao mesmo tempo aqui dentro. As vezes não é fácil organizar minhas idéias, mas por mais aleatórias que possam ser elas acabam por se encaixar; acredito que isso influa em parte no meu nível de raciocínio; Enquanto algumas pessoas - não vou dizer muitas pois soaria que sou superior - seguem uma única linha de pensamento eu posso seguir duas, três, oito paralelamente.

Com o passar do tempo aprendi a tentar ver todas as possibilidades de uma única vez, pesar e avaliar defirentes implicações de minhas ações, portanto mesmo quanto estou agindo de modo aparentemente expontanêo, na verdade meu cérebro ja calculou os diferentes potenciais positrônicos que essa ou aquela ação causaria em mim.

Devido a isso, posso perceber as ações das pessoas que me cercam antes que elas possam efetivamente agir, no fim o comportamento humano pode ser equacionado usando algumas variávies que são comuns a todos e com outras constantes, a coisa fica imensamente mais simples. Algumas pessoas eu prefiro não equancionar, embora ao olhar para qualquer um eu veja as equações sendo derivadas, posso optar por não as ler, perbebo as derivações surgindo e não as interpreto. Por hora encerro.

domingo, 8 de novembro de 2009

Respostas

Um dia, um homem saiu pelo mundo à procura de uma resposta; ele queria saber o que há além do portão? (o portão que separa vivos e mortos)
Existem meios de voltar de lá? Quais?

Uma noite, ele andava, já estava a muitos anos em sua jornada e estava cansado de não ter as respostas que tanto buscara, quando encontra uma cabana. Ele entra ferozmente fala ao morador: - Lhe vou perguntar uma cousa, se a resposta não souberes tu morrerás!
O morador calmamente disse: - Faça o que achares por melhor, não temo a morte, pois sei que irei para junto do único acima.

O viajante diante daquilo apenas respondeu: Com o teu pouco entender me mostraste aquilo que a tanto busco e por isso vais viver.


Eu sou o viajante.

Desde muito tempo busco respostas para as perguntas que me vêm a mente, e são muitas, Busco na ciência e na fé e embora elas sejam em diversos pontos contraditórias, vendo além posso perceber algo que faz com que ambas se tangenciem em alguns casos.

Me pego cá pensando: como pode um aglomerado de átomos originar um ser?
conheço a atração que existe entre os átomos sim, mas o que busco é um como: Afinal qual a probabilidade de proteínas, aminoácidos se unirem e formarem uma célula? E qual a possibelidade dessa célula se unir a outras e formar um ser vivo?
A ciência consegue produzir em laboratório todos os componetes que formam um ser, mas ainda não se mostrou capaz de originar VIDA a partir disso.

As religiões mundo afora professam que tudo foi criado por um ser superior, eu creio que isso seja verdade, haja vista que não encontro provas sulficientes em contrário.

...

domingo, 2 de agosto de 2009

Crônicas

Volto a escrever sobre minhas lembranças, e desta vez vou colocar um pouco de ordem no caos de minhas idéias.

Recaptulando alguns aspectos de minha vida. Minhas memórias começam por volta dos dois ou três anos, não tenho muita certeza quanto a isso e essas lembranças não são nitídas, portanto, vou me ater às mais importantes.

Eu devia ter uns cinco anos e brincava muito com uma menina que morava ao lado da minha casa, ela se chamava Aline, o sobrenome eu nunca soube; mas isso não é tão importante, o importante é que algum tempo depois eu me mudei e não a vi mais.


Fui estudando, crescendo e quando tinha treze anos uma garota mexeu comigo. Eu sempre fui um garoto timído na escola e ela era alegre, extrovertida, falante e tudo que eu não era, Etiene era o seu nome; Ela me deu o apelido que uso até hoje e pelo qual meus amigos me chamam. Eu gostava muito de estar com ela, me alegrava em estar perto, conviver com ela e foi ai que percebi: Estava apaixonado por ela, isso pra mim era algo novo, um sentimento que aquecia meu peito e me fazia sorrir em ouvir seu nome; toda vez que ela falava meu nome, sentia uma coisa boa aqui dentro, coisas de (pré) adolescente. Estudamos o sétimo e oitavo ano (ou sétima e oitáva série se preferir)

juntos, mas nunca disse o que sentia por ela.

Terminamos o ensino fundamental e fomos para o ensino médio e durante o primeiro e segundo ano não nos vimos, mas não a havia esquecido; quando fui para o terceiro ano (2003), eu iria estudar à tarde e ela à noite, então me transferi para a mesma turma dela. Ainda tinha interesse por ela, mas como ela estava namorando na época, resolvi não interferir, até gostei de uma garota de minha turma, a Paula; Magra, cabelos pretos ondulados, olhos castanhos, pele morena, macia, uma boca linda e um olhar que me deixava desarmado; certa vez (mais de uma) eu estava fazendo uma explanação na sala de aula e quando percebi que ela me olhava me perdi por alguns segundos; quem sabe se eu tivesse passado mais tempo com ela e menos tempo com meus amigos de outra turma o que poderia ter acontecido? mas eu fui um idiota com ela e ela CERTAMENTE está melhor sem mim por perto.


Voltando a Etiene, nós frequentávamos o mesmo pré-vestibular; íamos e voltavamos juntos e oportunidades não faltaram para que eu falasse o que sinto, admito que sou um hipócrita, pois eu também estudava no cursinho com a Paula, sentávamos lado a lado, conversávamos a aula toda e eu sentia que ela esparava algo de mim, eu posso estar enganado, uma vez que nessa época eu não sabia o que sei hoje; Uma vez a Paula me pediu para assinar o caderno dela, eu disse que ela não iria entender nada, que minha letra era ilegível e que ela ia precisar de um tradutor pra saber o que estava escrito, ela riu mas agora voltando a lembrança até aquele dia posso ver um desapontamento em seu olhar.

Em 2005, estava no segundo ano da faculdade e um amigo me disse que a Etiene tinha casado, então eu fui até a casa dela e conversei, vi que tinha chegado tarde e resolvi não mais voltar lá.. Não mais busquei noticias dela e segundo calculo, ela deve ter uma filha agora, arrisco dizer que se tem mesmo uma filha, esta deve ter uns três anos agora. A Paula participou de um grupo de pesquisa no curso que fez na universidade, ela trabalhava lá também e se formou em 2008 acredito.

Encerro por aqui.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

New Post

Depois de quase um ano sem escrever, volto eu aqui.
Muita coisa aconteceu nesse tempo, mas nada que mereça nota, então...
vou tentar atualizar com mais frequência o blog.
O proximo passo e revisar o layout.

ate mais!