terça-feira, 21 de agosto de 2012

Profissão professor ou adeus professor(a)?


O mundo contemporâneo está marcado pelos avanços na comunicação e na informática e por outras tantas transformações tecnológicas e científicas. Essas transformações intervêm nas várias áreas da vida social, provocando mudanças econômicas, sociais, politicas, culturais, afetando, também, as escolas e o exercício profissional da docência. 

O texto aborda uma temática muito presente na vida do professor: será que com tantos meios de informação o professor ainda é necessário em sala de aula?

Somos apresentados a diversos questionamentos e pensamentos de teóricos da educação a cerca da utilização de tecnologias em sala de aula, como vídeos, apresentações multimídia, filmes, entrevistas em áudio e muitas outras formas pelas quais o educando pode absorver informações.

O professor deve utilizar essas ferramentas, mesmo correndo o risco de ser sobrepujado por elas ou por seus alunos? Sim, o professor deve utilizar-se de todos os meios disponíveis para a facilitação do processo de ensino-aprendizagem em sala de aula, pois hoje vivemos em um mundo onde a informação contida em um livro didático escrito a um ano digamos, já está em muito defasada, e o educando dificilmente se irá contentar em ficar lendo um livro ou assistindo a uma aula onde somente o professor “detêm o conhecimento”. Ambos, aluno e professor vivem em um mundo policromático, polifônico, por que então devemos relegar a segundo plano as informações, as experiências de vida de cada um em sala, cada pessoa é um universo único a ser explorado, a ser descoberto, cabe ao professor fazer a ponte entre os saberes que os alunos trazem de suas vivências, e o que os livros apresentam. O professor deixa de ser o detentor do conhecimento e converte-se em mediador, levando os alunos a pensarem criticamente seu dia-a-dia, seu impacto no mundo em que vivem, ou seja, o professor ou educador tem por missão dar uma profundidade emocional e reflexiva a todos os temas abordados em sala de aula.

Entretanto, ao se colocar tantas responsabilidades nos ombros do professor, devemos nos perguntar: estamos formando professores aptos a formarem alunos críticos, alunos capazes de ler criticamente e reflexivamente seu mundo? Ou estamos apenas formando “repassadores de conhecimento” que simplesmente repetem aquilo que tiveram de decorar na universidade, sem uma dimensão crítica dos temas e conteúdos apresentados? O aluno-professor está capacitado a utilizar os diversos meios de informação com fins de levar seus alunos a refletir sobre como eles interferem no mundo e como o mundo os afeta? Infelizmente em muitos casos as respostas são desanimadoras, pois já existem poucas pessoas que se dispõem para a licenciatura, e ao término do curso, se deparam com a dura realidade, falta de estruturas nas escolas, não valorização profissional, salas lotadas que impedem o melhor aproveitamento dos temas apresentados, são diversos problemas que o professor terá de enfrentar em sua vida de docência, pois não houve um preparo eficiente para lidar com todas as diversas situações a que estará exposto o educador.

Para que possamos formar cidadãos conscientes de seu papel ante o mundo, devemos esquecer a ideia de que a escola detém o monopólio do saber, e aceitar que a educação ocorre em muitos lugares, nos meios de comunicação, nas empresas, nos clubes, nas academias de ginástica, nos sindicatos, na família, na roda de amigos, na rua, enfim, onde quer que o aluno interaja com o outro. A escola deve deixar de ser apenas transmissora de informação pronta e transformar-se em um lugar de análises críticas da informação, onde se possibilite que o aluno atribua significado a informação que foi captada nos livros didáticos, na televisão, nos jornais, na conversa com os amigos, em vídeos. Trata-se de capacitar os alunos a selecionar informações, mas sobretudo, saber pensar de modo reflexivo.  

Nessa nova escola, o professor criará condições cognitivas e afetivas que ajudarão o aluno a atribuir significados às informações e mensagens recebidas das mídias e das variadas formas de interação urbana. Uma nova escola requer um professor capaz de ajustar-se as novas realidades do conhecimento, do aluno e dos meios de comunicação. O professor será um mediador entre o aluno e matéria apresentada, levando em consideração os conhecimentos, a experiência e os significados que os alunos trazem para a sala de aula, suas capacidades, seus modos de pensar, seus interesses. O professor propõe problemas a serem resolvidos, dialoga, questiona, ensina os alunos a argumentar e consequentemente a aprender, ao trazer para a sala os sentimentos, o pensar, a realidade vivida por cada um ali presente, ligando o conhecimento cientifico que o tema propõe com o cognições praticas, ou seja, compreender a realidade para tranformá-la.

sábado, 9 de junho de 2012

O que ainda sinto?...

Tenho pensado muito em minha ex-namorada desde que nos conhecemos.  estivemos juntos por pouco tempo, mas valeu cada segundo que estive com ela. Penso muitas vezes ao dia nela, e me isso alegra, basta uma mensagem dela de bom dia para que meu dia fique mais claro, faça mais sentido.
Não sei se o mesmo pensa ela, mas a existência dela me basta.
Separamo-nos nós (é, é redundância plenonástica repetitiva mesmo) pois eu não exatamente sei demonstrar o que sinto, fomos rápido demais creio eu, nos conhecíamos a aproximadamente duas semanas, não nos havíamos encontrado pessoalmente antes de decidirmos namorar, deveríamos ter conhecido-nos mais antes de ter algo sério, mas me não arrependo-me de nada que vivi enquanto estive ao lado dela. Se gostaria de ter mais tempo estado ao lado dela como amado? sim me muito alegraria isso, mas ela estava não completamente segura acerca de que sentia, e não quis a forçar. Lembro das palavras proferidas naquele dia, disse ela que sentia que mais eu a amava que ela a mim. Bem possível isso é, embora não possa afirmar com certeza o que sentia/sinto por ela. 
Sinto por ela um mui forte carinho, quero a ter por perto, cuidar dela, muitas pessoas podem a isso chamar amor, assim defino eu também, mas como não sou especialista em lidar com meus sentimentos, não posso afirmar com certeza. 
A lógica diz que devo tentar uma vez mais com ela, retar e estar feliz ao lado dela, sempre busco respostas lógicas, entretanto estas dificilmente aplicam-se ao campo emocional.O caso é que me mui importo com ela, e isso é o que me importa e me basta.

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Eu não Quero o Presente, Quero a Realidade

Vive, dizes, no presente,
Vive só no presente.

Mas eu não quero o presente, quero a realidade;
Quero as cousas que existem, não o tempo que as mede.

O que é o presente?
É uma cousa relativa ao passado e ao futuro.
É uma cousa que existe em virtude de outras cousas existirem.
Eu quero só a realidade, as cousas sem presente.

Não quero incluir o tempo no meu esquema.
Não quero pensar nas cousas como presentes; quero pensar nelas como cousas.

Não quero separá-las de si-próprias, tratando-as por presentes.

Eu nem por reais as devia tratar.
Eu não as devia tratar por nada.

Eu devia vê-las, apenas vê-las;
Vê-las até não poder pensar nelas,
Vê-las sem tempo, nem espaço,
Ver podendo dispensar tudo menos o que se vê.
É esta a ciência de ver, que não é nenhuma.

Alberto Caeiro, in "Poemas Inconjuntos"
Heterónimo de Fernando Pesso

sábado, 10 de março de 2012

Sobre Emoções e Ambições


Muitas vezes as pessoas me perguntam o que espero do futuro, sabe planos e tudo mais, e respondo que não tenho planos certos e que não me planejo para além de seis meses, isso é fato. Em um mundo onde cada vez mais as pessoas estão afastando-se umas das outras, cada vez mais buscando símbolos de status social, eu ando na contramão e busco me desapegar das coisas do mundo.
Se deve perguntando estar  você se não desejo bens materiais, ou um emprego melhor, ou uma família - filhos , esposa, papagaio, periquito etc - e minha resposta solene é sim, eu ainda anelo por tais cousas, entretanto não pauto minha vida pela busca desenfreada de algo que me não irá como pessoa engrandecer, é bom ter dinheiro,claro que sim, desde que seja fruto de meu suor, de minhas lutas; esse desapego as coisas que a maioria dos humanos desejam é mui libertadora, pois me permite ver o que realmente motiva as pessoas, o que as leva a seguir adiante. Certa vez li uma frase atribuída a  Albert Einstein: "Não tentes ser bem sucedido, tenta antes ser um homem de valor", tal se mostra de grande verdade posto que incontáveis pessoas buscam a riqueza e o sucesso material a todo custo, mesmo que isso cause sofrimento ou mesmo mate a alguém; essas pessoas são incapazes de demonstrar compaixão para com o seu próximo, e esse é um dos motivos pelos quais eu tanto me afastado tenho da condição humana.
Esse afastamento se dá sobretudo no âmbito emocional, sim eu ainda tenho sentimentos e emoções, entretanto essas faculdades são como lembranças distantes, muitas vezes perdidas em minha mente. Por exemplo, ao lembrar de algo de minha infância, sinto como se devesse ter alguma emoção no entanto eu lembro vagamente o que senti. Ainda assim posso me comover com a situação de outrém, algo que muitas pessoas ignoram pois estão ocupadas demais em seus mundinhos onde só existe o status social, as festas, o dinheiro. Por hora encerro, meus pensamentos estão a ficar mais confusos que o normal.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Lançado um sequenciador de DNA para portas USB

Lançado um sequenciador de DNA para portas USB: O aparelho portátil funciona plugado a uma porta USB, o que permitirá que os médicos carreguem seus próprios sequenciadores de DNA no bolso.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Divagações sobre o tempo

Dando continuidade minha série de devaneios, aproveito para divagar sobre minha percepção de tempo. Do ponto de vista humano o tempo é contínuo e imutável,  entretanto o tempo (o curso dele) é feito de instantes separados, você então se pergunta: se é assim que o tempo corre, porque é que eu percebo uma continuidade no tempo? Vemos o universo da maneira como o vemos pois é como o podemos perceber, nossa percepção está limitada por nossa existência quadridimensional (três dimensões de espaço e mais o tempo) por isso não podemos contemplar o universo em toda sua complexidade. Simples não?

Explicando melhor o trecho anterior: o universo em que vivemos existe em mais de quatro dimensões, o número de dimensões está entre 11 e 26, e isso interfere no modo como o fluxo de tempo nos parece, é de conhecimento geral que quanto mais próximo a velocidade da luz nos movemos, mais lentamente o tempo passa para nós, portanto como Einstein em sua teoria da relatividade já dizia o tempo é relativo, depende do observador, por exemplo para um humano cem anos são uma eternidade, enquanto que para  o nosso universo cem anos são nada.

Outro fato mui interessante é a pluraridade do que conhecemos por universo, possivelmente você caro(a) leitor(a) já ouviu falar sobre universos paralelos, entretanto 

Não pretendo de modo algum mudar a opinião de quem quer que seja, simplesmente aqui expresso minha visão de mundo, afinal de contas é para isso que criei este blog. Muito mais eu pretendia escrever, mas por hora me falham as idéias. Encerro por aqui.